Sinto-me tão só, tão só, tão só.
Uma dor física de que não estou completa, e que falta algo.
Mas não sei, não sei, não sei o que é.
Uma dor física de que não estou completa, e que falta algo.
Mas não sei, não sei, não sei o que é.
Ninguém me interessa, e todos me prendem.
Olho no rosto de cada um e anseio saber o que se passa naquela mente.
Será um semelhante?
Olho no rosto de cada um e anseio saber o que se passa naquela mente.
Será um semelhante?
Espio pela fresta da janela da biblioteca e quero correr para o mundo e ir ser humana.
Talvez não seja tão capaz quanto me julguei; talvez a solidão esteja me enlouquecendo, afinal.
Que pretendia eu? Viver livre de tudo e todos sem consequências?
Arre, que ideia estupida me ilhar.
Mas eu não consigo mais, não consigo mais conviver.
Talvez sequer viver.
Mas eu não consigo mais, não consigo mais conviver.
Talvez sequer viver.
Meu corpo me aprisiona.
Minha vida é pequena demais para abrigar minha alma.
Não é o suficiente! Não é o suficiente!
Este não é o mundo que escolhi.
Que justiça existe nisso tudo?
Escolhemos alguma coisa afinal?
Um comentário:
:-)
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