E dizem que a vida continua
Como as horas passam
Os relógios atrasam
Como a nuvem flutua
Borboleta no vidro
Deixe-a ir pro claro
Pro ar mais raro
Num longo suspiro
E dizem que a vida é breve
Como o tempo errado
Como dia nublado
A história que se escreve
Apressada como um raio
Noiva no mês de maio
A vejo correr pela casa
Folia de juventude em brasa
E poderia até ver seu futuro
Os filhos que teria
Roseiras ao pé do muro
Suzaninhas com medo do escuro
E eu nem a pude conhecer
Nem segurar sua mão na hora cinza
No azul do olhar, do mar e a brisa
Nem saber o que se passava
Nem passar por ela
Nesse abismo que o coração
Deprime ao chão e eleva em asas
E agora me olhas lá de cima
Sorriso em alvoroço
Beijos dobrando a esquina
E agora a minha lembrança guarda
Em minha memória vive
Suzaninhas correndo pela casa
Livre, livre!
Para um brincalhão raio de luz que me tocou de leve a testa e me deixou uma Roza com z de lembrança.
(Pedro)
Os relógios atrasam
Como a nuvem flutua
Borboleta no vidro
Deixe-a ir pro claro
Pro ar mais raro
Num longo suspiro
E dizem que a vida é breve
Como o tempo errado
Como dia nublado
A história que se escreve
Apressada como um raio
Noiva no mês de maio
A vejo correr pela casa
Folia de juventude em brasa
E poderia até ver seu futuro
Os filhos que teria
Roseiras ao pé do muro
Suzaninhas com medo do escuro
E eu nem a pude conhecer
Nem segurar sua mão na hora cinza
No azul do olhar, do mar e a brisa
Nem saber o que se passava
Nem passar por ela
Nesse abismo que o coração
Deprime ao chão e eleva em asas
E agora me olhas lá de cima
Sorriso em alvoroço
Beijos dobrando a esquina
E agora a minha lembrança guarda
Em minha memória vive
Suzaninhas correndo pela casa
Livre, livre!
Para um brincalhão raio de luz que me tocou de leve a testa e me deixou uma Roza com z de lembrança.
(Pedro)
Poesia mais linda que Predo escreveu pra minha flor de maracujá.
4 comentários:
Eu sempre lembro que primeiro conheci a Sú-Menina-linda e logo me aproximei dela, e só então conheci você, assim como a irmã, menina tão bela. O Fotolog foi o vetor de aproximação ideal para a gente, geração apaixonada pelo mundo virtual e suas infinitas possibilidades, refúgio de pequenos corações carentes, poucas não foram as vezes em que maquinamos nos conhecer de verdade, mas a verdade é que a nós, enquanto humanos, nos resta apenas os planos, o executar não nos pertence...
Tu sabe que eu não penso assim.. O executar nos pertence tambem..
Que palavras mais linda, mais singela, que emociona e faz o coraçao doer de saudades! Parabens ao poeta pela sensilidade!
Roza, vamos agitar o Memorial da Su...eu te ajudo!
Ela mora em meu coração...e eu n uso verbos no passado quando falo dela!
Herdei a Roza!!
beijos do Pedro!!
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