Bacchino
Malato (1591, 66x52)
Pintura
de olio su tela, de 1593/1954, conservado na Galleria Borghese em Roma.
Trata-se,
provavelmente, de um autorretrato do pintor quando o mesmo estava se curando de
uma doença, como podemos observar pela cor esverdeada da pele e o azulado nos
lábios. A coroa de hedera e os cachos de uva mostra-nos que pintor está
representando o deus Dionísio.
Podemos
notar o estilo caravaggesco pela falta de esforço que o pintor faz em embelezar
a obra, ao contrário, ele nos mostra o corpo e o ser humano exatamente como é. Sem
seguir os padrões de beleza da época.
Alguns estudiosos acreditam que o
quadro seja uma alegoria a Jesus, onde as uvas simbolizam a paixão de Cristo e
a perna esquerda ligeiramente levantada uma alusão a ressureição. Ou talvez,
como nos faz crer o sorriso quase confidente de Baco, o artista queira-nos
passar a mensagem de que sobreviveu, levando o cacho de uvas maduras à boca
como símbolo de saúde, longevidade e plenitude de vida e a perna levantada como
significado de renascimento, mas também de vitória, de triunfo ante a doença.
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